
terça-feira, setembro 14, 2004Ao Estranho Marcos FerreiraSei que comentários devem se resolver nos próprios comentários. Mas como eu sei vou me empolgar e escrever muito e a intenção é falar a um estranho, aí vai um post pra responder ao comentário de Marcos Ferreira sobre “Merchandising Verde”. Não, eu não entendi o programa político do PV, sequer o li. Só escrevi o post pela indignação de ver merchandising em programas eleitorais na TV. Também não sei quantos empregos as redes mundiais ou nacionais de supermercado geram em Curitiba. Não sei se são mais ou menos que os partidários do PV. Não faço a mínima idéia... A única coisa da qual tenho certeza é que vivemos num mundo capitalista, pro bem ou pro mal é aqui que estamos, com a presença cada vez menor de barreiras econômicas. Pro bem ou pro mal, estamos na era da globalização, e da livre concorrência. Há movimentos contrários, obviamente, afinal é difícil não ver as implicações sociais de algumas medidas econômicas. Mas se quisermos bater o pé em modos de produção ultrapassados, temos que bater bem forte e arcar com as conseqüências disto, talvez até um embargo, como em Cuba. Vamos ser protecionistas? Ok, então nada de reclamar pra OMC dos subsídios europeus pra produção de açúcar, e bora plantar outra coisa nos canaviais. Vamos comprar só no Condor? Ok, mas quem vai injetar dinheiro pra que o Condor apresente uma boa logística de distribuição? Vamos barrar a Soja Transgênica? Ok, sem problemas, isto aumentaria os gastos com agrotóxicos e outras cositas más, mas tudo bem. Pensando bem, o Brasil nem consome tanta soja mesmo, e se não é pra importar, pra quê exportar, né? Balança comercial zerada. Subsistência já. Estamos tão mal das pernas que talvez seja realmente interessante voltar ao ponto zero, começar de novo, e sozinhos, fechados em nossa tribo. Aí talvez consigamos que o governo atue como diz, sabiamente, o site do PV: “A ação dos governantes deve ser a de facilitar a trajetória de uma sociedade em sua caminhada r umo ao futuro e não a de aprisioná-la em estruturas adormecidas e voltadas ao passado.” Só espero que a praga do assalto no sinaleiro não vingue... p.s.: Pode ser que o comentário tenha sido apenas irônico, mas como não conheço o autor não sei contextualizar, sou burrinha às vezes. Ah, mas que fique claro que eu sim estou sendo irônica. Kathia 1:50 PM
Fale vc tbém:
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